AS RAÍZES DA
NEURO-SEMÂNTICA

A Neuro-Semântica, como campo de estudo e como modelo, foi desenvolvida com base em diferentes fontes. Muito da Neuro-Semântica vem da psicologia, linguística, semântica, antropologia, sistemas, etc. Veja abaixo as principais fontes que se uniram para criar a base deste estudo interdisciplinar:

Algumas Definições

Semântica Geral

Foi o engenheiro, Alfred Korzybski, quem primeiro deu voz à terminologia da neurolinguística e da Neuro-Semântica ao fundar o campo da Semântica Geral através de sua obra clássica, Science and Sanity (Ciência e Sanidade, de 1933).

Por esses termos, ele se referiu ao sistema mente-corpo humano como um sistema holístico de muitas partes que interagem entre si. Esse foi o seu modo de reunir os elementos fragmentados de “mente”, “corpo”, “emoção”, “crenças”, etc.

PNL

A PNL fornece modelos e tecnologias poderosas para “dirigir o seu próprio cérebro” e, assim, mudar estados e experiências. Como modelo, a PNL não é sobre qualquer campo específico, mas é uma metadisciplina. É um modelo sobre a estrutura da experiência e, por isso, tem aplicações práticas em negócios, negociação, vendas, criação de filhos, terapia, educação, treinamento, influência, marketing, escrita – em poucas palavras, para qualquer coisa que envolva comunicação, relacionamento e habilidades pessoais.

Por esses termos, ele se referiu ao sistema mente-corpo humano como um sistema holístico de muitas partes que interagem entre si. Esse foi o seu modo de reunir os elementos fragmentados de “mente”, “corpo”, “emoção”, “crenças”, etc.

Enquadramentos &
Meta-Função

Outra fonte crucial das raízes da Neuro-Semântica é o antropólogo Gregory Bateson. Foi através do seu trabalho fabuloso, Steps to an Ecology of Mind (Passos para uma Ecologia da Mente, de 1972) e seu tratado Mind and Nature (Mente e Natureza, de 1979).

Bateson nos levou a ir além da modelagem do indivíduo para trabalhar em modelos culturais, modelagem cultural, antropologia e cibernética. Foi através do trabalho de Bateson que construímos o pensamento sistêmico e a dinâmica dos sistemas nos “loops” de feedback e feed forward da Matriz.

PSICOLOGIA COGNITIVA

Bandler e Grinder (da PNL) não eram psicólogos, psicoterapeutas, ou tiveram qualquer treinamento extensivo em terapia, mesmo assim, eles modelam três terapias: sistemas familiares, Gestalt Terapia, e Hipnose Ericksoniana. Assim foi construído um modelo que agora é reconhecido como um modelo Comportamental Cognitivo:
  • O pressuposto de Korzybski de que operemos pelo mapeamento e de mapas que criamos em nossas cabeças sobre as coisas – uma premissa cognitiva.
  • O trabalho de Viktor Frankl sobre a terapia do significado (logoterapia) que enfoca o significado e a significância em um sentido filosófico. É, afinal, a busca de sentido e o uso de nossos poderes para criar um sentido que preencha nossa neurologia com as emoções mais intensas e poderosas.
  • Noam Chomsky, criador do modelo de Gramática Transformacional da Linguística, que foi uma pessoa chave na fundação do Movimento Cognitivo.
  • George Miller por seu clássico artigo de 1956, “O Número Mágico Sete Mais ou Menos Dois”, que lançou o movimento Cognitivo e contou com Gallanter e Pribram para criar Plans for the Structure of Behavior (Planos para a Estrutura do Comportamento, de 1960).

Filosofia da Mente e a Neurologia

Há muitos pensadores que escreveram sobre o que é conhecido como “filosofia da mente”. Esses escritores e teóricos oferecem numerosas conceituações sobre como pensar sobre a “mente”. A Neuro-Semântica também é baseada na neurologia, os níveis das estruturas do cérebro-corpo que compõem nossas estruturas neurológicas, que foram detalhadas por Korzybski.

O que a Neuro-semântica não é

Neuro-Semântica é uma metadisciplina sobre a estrutura e forma das coisas, não outra psicologia ou filosofia. A Neuro-Semântica é o estudo de como traduzimos dados em informação e depois em comunicação para criar nossos mundos internos da realidade, nossa Matriz interna de enquadramentos.

A Neuro-Semântica estuda a estrutura de como as pessoas se machucam, encontram cura e avançam para realizar seus maiores potenciais. A Neuro-Semântica transcende qualquer psicoterapia em particular, pois está procurando a estrutura que faz com que tais terapias sejam efetivas.

Do conceitual para o prático

Isso levou a Neuro-Semântica do nível conceitual para o nível prático. Com o que trabalhamos conceitualmente no papel, colocamos à prova ao trabalhar com pessoas que buscavam algum tipo de assistência. Assim, desenvolvemos padrões que ajudam as pessoas a “dirigirem o seu próprio cérebro”.

A vida prática e os desafios são algumas das fontes atuais da Neuro-Semântica. Hoje temos muitas pessoas fazendo exatamente isso. Ou seja, eles têm olhos para procurar lacunas, problemas, necessidades. É por isso que a Neuro-Semântica criou dezenas de treinamentos, ao utilizar as dificuldades encontradas em várias áreas e disciplinas, para estimular a criatividade e inventividade na solução dessas dificuldades.