De: Juliana Leal e Jacqueline Menezes
Por que é importante ser assertivo na liderança?
O que significa e o que é preciso fazer para tornar-se assertivo?
Como engajar equipes de trabalho a se comprometerem e entregarem os melhores resultados?
Como a assertividade do líder ajuda a engajar equipes contribuindo na entrega de melhores resultados? Como formar grupos e equipes funcionais e administrar, os egos e vaidades para que a competição não se torne tóxica no local de trabalho, e sim, uma competição colaborativa onde todos, com suas singularidades, colaborem para o negócio prosperar?
Como a liderança pode estimular o desenvolvimento de equipes funcionais – ajustando o ambiente corporativo com mais colaboração e acolhimento das contribuições singulares, minimizando os egos e vaidades, características fortes que herdamos do modelo de gestão tradicional.
Afinal, por onde começar, quando queremos percorrer uma jornada assertiva e autêntica? Essas são algumas das muitas perguntas feitas por líderes, gestores, empresários que temos atendido ao longo de nossa atividade profissional como consultoras de gestão de pessoas e desenvolvimento de líderes e equipes.
Estas são indagações frequentes de líderes que chegam até nós, buscando desenvolvimento.
Sabemos que liderar não é fácil, porém, acreditamos que é uma missão a arte de se relacionar que faz da liderança uma jornada, podendo ser positiva, e até mesmo, assertiva quando o líder é autêntico e fiel aos seus princípios, como diz Bill George e Peter Sims, em seu best-seller internacional: Autenticidade, baseado na Liderança Autêntica.
Liderar vem exigindo mais e mais autenticidade, fato evidenciado nos trabalhos e resultados de diagnósticos, relatos de conversas francas com líderes e quanto mais chegamos perto da realidade organizacional, mais fica incontestável a necessidade de preparar os líderes para lidar com as questões humanas inerentes ao ato de liderar.
Nossa reflexão sobre a importância da autenticidade na liderança vem das evidências em nossos trabalhos, experiências com líderes e suas equipes e dos resultados dos diagnósticos realizados nas organizações. Porém, nossa análise mais profunda vem principalmente, dos nossos valores pessoais alinhados com a proposta do tema, que acreditamos fazer toda a diferença na tarefa de liderar, seja em que área for. A assertividade tem como elementos ser claro e objetivo, usar linguagem de precisão e ser respeitoso, requerendo flexibilidade para errar, aprender e se refazer sempre que for necessário.
Entram em cena, de forma marcante, os recursos internos do líder – advindos do seu permanente autodesenvolvimento, a sua fonte inesgotável de transformar os significados que damos as situações, uma abertura e amplitude para acolher o novo, sem refutá-lo, com atitudes mentais fortalecedoras, capacidade de recriar as formas de interpretar, agir e gerar significados robustos, poderosos de forma compartilhada, humilde e renovada.
Não estamos mais sozinhos, dependemos uns dos outros, e isso valida nossa natureza humana e falível. Nossos primeiros passos, requer que estejamos mais atentos a nós mesmos, menos resistentes às mudanças, seres resilientes e fluidos, sem perda de energia mental/emocional, apenas conscientes e confiantes na capacidade inimaginável produzida por um grupo de pessoas colaborativas, uma liderança humanizada e humilde, que chamamos de autêntica.
A autenticidade vinda do líder ilumina os ambientes profissionais e deve começar por ele, na medida em que abre caminho para a equipe sentir-se vulnerável: aceitar seus erros, pedir e oferecer ajuda, pedir e aceitar desculpas, elogiar colegas e reconhecer as contribuições dos outros.
Para prosseguirmos com o tema, gostaríamos de clarear nosso entendimento sobre o que é autenticidade e o que é assertividade, para que o conteúdo do artigo faça sentido para o leitor. Então, ao analisarmos a autenticidade, o que nos vem em mente é o quanto uma pessoa autentica está alinhada com sua inteligência emocional, empoderando-se de seus próprios valores morais, de sua ética, não sobre os valores morais que a sociedade impõe como certas, mas seus próprios princípios enquanto indivíduo, consciente de suas virtudes, forças e fraquezas, integrando tudo à subjetividade de sua vida, sem a intenção de prejudicar alguém, e na certeza que não é perfeito, porém, reconhece que a vida é uma jornada que requer flexibilidade para errar, aprender e se refazer sempre que for necessário.
E a assertividade em seu papel como líder, significa ser verdadeiro, transparente consigo mesmo e com quem mais for, através de sua autenticidade conforme apresentado acima, e ressignificando os erros em oportunidade de aprendizado, sem sofrer, mas ao mesmo tempo, sendo honesto consigo e com o outro. Para isso, esse líder lida muito bem com o feedback, seja para receber, seja para promover mudanças através do diálogo e do aprendizado.
Quando se instaura no ambiente profissional a autenticidade, colocamos o pilar fundamental da liderança: a confiança baseada em vulnerabilidade, que é a base para a jornada da assertividade – o que conecta, o cimento que liga pessoas e que fornece a estrutura para trafegar na realidade mutável e desafiadora do mundo atual.
Com base nisso, acreditamos que a confiança é a habilidade essencial para ser autêntico, pois sem confiança, dificilmente haverá engajamento, e sem engajamento, dificilmente haverá comprometimento, e sem comprometimento, dificilmente haverá assertividade e, consequentemente, essa dialética irá impactar negativamente no resultado do negócio.
Sem a confiança não se estabelece a segurança psicológica para a geração do conflito positivo, nem se possibilitam as conversas autênticas e geradoras de soluções e alternativas, nem mesmo é possível se constituir compromissos vibrantes e acalorados e se perpetuam o que os líderes mais temem que é a harmonia artificial, definida por Patrick Lencioni – como um ambiente onde as pessoas não participam ativamente das decisões e discussões, não expressam livremente suas opiniões e posições, resultando no baixo comprometimento.
Em nossas análises, com base nos mais recentes estudos e pesquisas, temos observado o impacto significativo do comportamento do líder no ambiente em que atua, uma vez que esse líder através do seu comportamento e postura ética, congruente entre o que ele diz e o que faz, tem sido visto com credibilidade, e isso tem sido avaliado como indicador de sucesso nos negócios, pois pessoas da equipe relatam que quando confiam no seu líder, sabem que podem contar com ele/ela, fidelizam com ele/ela, e se engajam para entregar o melhor resultado. Dessa dinâmica surge mais uma habilidade essencial para manter a confiança acesa, que é a habilidade de escutar. Líderes colorem ambientes com seu jeito de liderar, e uma habilidade essencial ganha novos contornos e relevância: a escuta ativa – esta simples ação de ouvir com atenção e interesse genuíno. Quando as pessoas não se sentem vistas, ouvidas e acolhidas, dificilmente se comprometem na colaboração para a prosperidade institucional.
Por outro lado, uma vez que o líder cria um ambiente seguro e clima favorável de escuta e acolhimento, faz com que as pessoas de sua equipe percebam nessa gestão, mais integridade, empatia e colaboração no seu comportamento diante os desafios de aprendizagem e desempenho do grupo como um todo.
Fazendo uma analogia com a proposta da liderança autêntica apresentada por Bill George, ele diz que para liderar de forma eficaz, o líder precisa acima de tudo ser uma pessoa confiável. E para isso, é essencial que o líder tenha caráter. Estar bem alinhado internamente com seus valores, ética e princípios, para manter-se engajado em sua jornada, pois ele afirma que a integridade do líder é vista em seu perfil e comportamento, principalmente quando está sob pressão.
“Durante o tempo em que fui o principal executivo e presidente do conselho da Medtronic, na década de 1990, testemunhei em primeira mão muitas pessoas erradas sendo escolhidas para liderar corporações. Sob a pressão dos acionistas para aumentar os lucros a curto prazo, os conselhos de administração costumam escolher líderes por seu carisma em vez de seu caráter, por seu estilo e não por sua essência, por sua imagem e não por sua integridade. Quando os problemas vieram à tona (…), a gravidade da crise da liderança se tornou dolorosamente evidente, gerando um amplo abalo de confiança nos líderes de negócios. Não me preocupo tanto com as pessoas que transgrediram a lei. O que me preocupa são os vários e poderosos líderes de negócios que se curvaram às pressões do mercado de ações em troca de recompensas pessoais. Eles perderam seu verdadeiro norte de vista. Colocaram suas empresas em risco quando se concentraram nas mordomias e nos mimos da liderança em vez de cuidar de suas organizações a longo prazo. Muitos dos que fracassam saem de campo com abastados acordos financeiros. O resultado disso tudo foi um duro golpe na confiança depositada, em particular, por empregados, clientes e acionistas, e na confiança pública, que fez a imagem dos líderes de negócios, em geral, cair ao nível mais baixos nos últimos 50 anos”. Bill George.
Escolhemos o exemplo do Bill George, não só por sua ideologia apresentada no livro considerado um best-seller no mundo dos negócios, mas, principalmente, por sua integridade pessoal, e profissional, comprovadas e relatadas em sua jornada como líder autêntico, que nos serviu de modelo para esse artigo. Em resumo, Bill George foi presidente da Medtronic, líder mundial em tecnologia médica. Sob sua liderança, o valor de mercado da empresa saltou de 1,1 bilhão para 60 bilhões de dólares, com uma média de crescimento de 35% ao ano. É consultor consagrado e professor de práticas de gestão na Harvard Business School e considerado um dos “25 Principais Líderes de Negócios dos Últimos 25 anos” (dado apresentado em 2012).
Para Bill George, no mundo dos negócios, confiança é tudo. O sucesso começa e depende da autoconfiança, da confiança dos clientes, nos produtos que compram, da confiança dos empregados em seus líderes, da confiança dos investidores nas empresas nas quais colocam seu dinheiro, da confiança do público, e do próprio capitalismo. Para ele, liderar com autenticidade é uma jornada que requer confiança acima de tudo, porém, reconhece que existe “altos e baixos”, de dificuldades, seduções e recompensas no caminho. Para ele, tornar-se um líder autêntico exige dedicação, e empenho no processo de desenvolvimento e crescimento. Confiança é o elo mais vigoroso e recurso mais valioso quando nos referimos ao trabalho de equipe. Quase tão indispensável quanto os investimentos, tecnologias e conhecimento. Se a confiança for perdida, o que podemos esperar da liderança?
Não é possível liderar sem antes consolidar os vínculos de confiança com aqueles que pretendemos conduzir. Neste caso, a PNL, nos apresenta um pressuposto bastante fortalecedor: “Primeiro acompanhar, depois conduzir. Primeiro compreender, depois ser compreendido”. Neste sentido, uma das primeiras lições da liderança é desconstruir a crença do controle – premissa que teve seu esgotamento no século passado e que impede na grande maioria das vezes, o líder de estabelecer uma relação fluida de confiança com sua equipe.
Bill George afirma ainda que o líder encontrará muitas tentações para desviá-lo do seu caminho, e manter sua autenticidade pode se tornar o maior desafio enfrentado nesse processo, porém, o que sua teoria deixa clara para quem deseja saber e praticar a liderança autêntica, baseada em valores sólidos e integridade, é que para SER e manter-se autêntico, é necessário encontrar a bússola que o guiará no caminho, no seu Norte, e essa bússola ele afirma ser o alinhamento interno, consigo mesmo, com seus próprios valores, com seu propósito e seu verdadeiro EU, na sua autoconfiança, e essa jornada, começa, se forma, mantém e termina através do autoconhecimento. Isso mantém o líder no seu lugar de credibilidade, pois seu Norte é a confiança, o quão confiável ele/ela é, a começar, consigo mesmo.
Na pesquisa que realizou junto com Peter Sims para escrever sobre Liderança Autêntica, o que foi observado em comum entre todos os líderes de sucesso entrevistados sobre sua autenticidade nos seus negócios, foi o quanto a história de vida pessoal de cada um, foi o Norte para tal realização. Como esses líderes aproveitaram e transformaram suas próprias dores, traumas, questões pessoais, em propósito, em missão, decisão e autorrealização, movidos pela paixão de servir e contribuir para o bem comum, em seus sistemas sociais, através do seu negócio.
Nos atendimentos de desenvolvimento de líderes, percebemos que antes de qualquer intervenção facilitadora, o primeiro passo é estabelecer uma relação de confiança com o cliente. Desconstruir a figura do líder forte e encontrar as necessidades humanas daquela pessoa e o que a impede de realizar sua jornada com fluidez e eu autêntico.
Alinhando essa análise com a Neuro-Semântica, observamos com os trabalhos que temos realizado através do Meta-Coaching e de alguns padrões dos treinamentos do AGP e da Autorrealização, tem sido uma jornada incrível de conscientização, empoderamento e tomadas de decisão dos líderes que aconselhamos para desenvolverem sua gestão autêntica, baseadas em valores, integridade e engajamento para suas equipes também fortalecerem seu EU autêntico.
Um dos momentos mais marcantes de uma de nossas experiências, foi quando em um processo de coaching um dos executivos de uma empresa, visto como referência centralizadora, se permitiu abrir a mente e, em estado de presença com seus significados, se emocionou ao se encantar com a beleza de sua essência, que segundo ele, ficou “guardada na gaveta” com a crença que para fazer seu negócio crescer, é preciso frieza, poder e controle.
Se a cultura da organização exige uso de armaduras sociais para corresponder e encaixar-se nos modelos e protocolos, qual será o espaço para o eu autêntico e verdadeiro? Silenciamos o que somos e damos vida aos personagens corporativos compatíveis com as expectativas. Anulamos quem somos verdadeiramente e desperdiçamos o potencial contido na fluidez da confiança e o alcance da excelência nunca imaginada.
Como líderes e agente de transformação, se não estivermos conscientes do nosso papel, apesar de uma intenção positiva, podemos gerar significados desempoderadores, comprometendo o fluxo da capacidade humana, impedindo o acesso aos nossos estados internos ricos em recursos, tanto quanto o da nossa equipe.
Voltando ao exemplo, esse executivo, compreendeu por si mesmo, como seu humor e estado emocional melhorou ao se (re)conectar com sua essência, e então decidiu implementar em sua governança, mais práticas que visam o bem-estar do trabalhador, através de uma nova cultura organizacional de aprendizado, com treinamentos e desenvolvimento contínuo orientados para o crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores. Com isso, percebeu que as reclamações de assédio moral diminuíram, e a motivação em pertencer à empresa, aumentou em menos de um ano, após as novas medidas. Esse é um dos exemplos do nosso trabalho com o Meta-Coaching.
E você, o quão autêntica tem sido sua gestão?
Se você pudesse dar uma pontuação de zero à dez, como está seu alinhamento interno com seus próprios valores, propósito e integridade na sua vida pessoal, e profissional?
Como está sua confiança em si mesmo?
Qual é a intensidade da sua confiança com cada membro da sua equipe?
Pense nas pessoas que confia. E pense em como flui o trabalho com elas. E agora pense, nas pessoas em que confia pouco. Como o seu nível de confiança, afeta a fluidez da sua liderança com elas?
Você se considera uma pessoa confiável? Como sabe disso?
Sabendo que sempre podemos melhorar, o que você acredita que pode melhorar em sua (auto) gestão? Por que isso é importante?
Em quem você se torna quando se alinha com a sua essência?
Qual a sua decisão a partir dessa (auto) análise?
O que pretende fazer a partir de agora, caso também deseje se tornar um líder autêntico?
Qual é o “sabor” da autenticidade?
Como ela alegra, libera, te enche de significados limpos e repletos de verdade?
Que potência vem da congruência interna entre o que você é e como você se revela?
Uma dica: Se dê um tempo, e experimente se reconhecer e celebrar sua história pessoal, ativando em si mesmo o que tem de melhor, integrando e honrando a sua jornada e das pessoas do seu entorno. Perceba e anote que significados vêm à sua mente quando faz essa autoanálise.
Uma provocação positiva: Que tal, experimentar viver autenticamente sua liderança com tudo que é, abraçando sua humanidade com vigor e se abrindo continuadamente para a aventura de aprender – nessa eterna jornada pessoal e profissional? Como é isso para você? Do que você precisa e do que toma consciência sobre si mesmo?
Conversando sobre a proposta desse artigo, decidimos compartilhar algumas competências essenciais que podem ajudar e ser de grande valor nesse processo de desenvolvimento, segundo a proposta de Bill George e Peter Sims:
- Busque propósitos com paixão! Para os autores, “a maioria das pessoas tem dificuldades de identificar o propósito de sua liderança. Para descobrir seu propósito, os líderes autênticos devem primeiro conhecer a si mesmos e às suas paixões”. Comentários: Opa! Para essa tarefa a Neuro-Semântica e o processo do Meta- Coaching podem ajudar com maestria. Como se conhecer, te conecta com o propósito de liderar?
- Praticar valores sólidos! “Os líderes são definidos pelos seus valores, e valores são pessoais (….)”. Comentários: Opa 2! Parece até que já ouviram falar em sinergia entre significado e performance, não é mesmo!? Sim, estamos falando do líder performar seus significados, Neuro-Semântica nele/nela! Longe dos seus valores, como é possível engajar pessoas em torno dos objetivos?
- Liderar com o coração! “Os líderes autênticos lideram com a cabeça e, também com o coração”. Comentários: Sim, continuamos com a proposta da Neuro-Semântica para a possibilidade dessa jornada ser incrível em seu processo de aprendizagem e desenvolvimento! A coragem é essencial para se permitir ser autêntico. A jornada da Autorrealização que a Neuro-Semântica propõe, apresenta com maestria diversos padrões para o indivíduo acessar e liberar seus potenciais, para viver autenticamente, com vitalidade, energia, vigor sua plenitude humana, e isso requer agir com paixão, com coração, coragem!
- Cultivar relacionamentos duradouros! “A capacidade de desenvolver relacionamentos duradouros é uma marca fundamental dos líderes autênticos”. Comentários: Sim, acreditamos que quando alinhados os metaprogramas “referência interna”, “referência externa”, Matriz Self, Matriz Outros, padrões do Coaching Essencials e benchmark em ação, esse líder pode desenvolver sua assertividade e dar um show em sua gestão! Em seu livro Unleashed: a guide to your ultimate self- actualization, Dr. Michael Hall Ph.D nos apresenta a importância do autoamor para também estabelecermos relações mais amorosas para com as pessoas. Ele faz uma analogia à uma citação bíblica, dizendo: “Dado o ideal de ‘amar o próximo como a si mesmo’, temos que começar com um amor básico por nós mesmos. Se não o fazemos, é melhor que nosso próximo fique alerta”. Com base nessa premissa, como está seu autoamor, seu alinhamento interno com sua fonte, com a sua essência?
- Desenvolver autodisciplina! “Os líderes autênticos sabem que competir com sucesso demanda um alto nível de autodisciplina para gerar resultados”. Comentários: Pronto, agora fechou com chave-de-ouro! Empoderamento pessoal alinhando todas as suas matrizes da mente, é tudo o que esse líder precisa! Isso não é sobre perfeccionismo, mas ainda a partir do autoamor, saber reconhecer que não é perfeito, que tem suas fragilidades, comete erros, porém, sabe acolher sua humanidade e fazer os ajustes necessários para a mudança de comportamento e de mindset, através do seu aprendizado, desenvolvimento e foco na melhoria contínua de sua gestão. É um processo que pode ser assertivo, porque vem de dentro para fora, e quanto melhor for a qualidade da atenção interna, mais refinada fica a atenção externa, melhorando assim, a percepção do outro e possibilitando um melhor rapport, na comunicação e colaboração do trabalho em si, conforme temos confirmado em nossos trabalhos e em nossos próprios processos enquanto pessoas, e profissionais.
Em seu livro Get Real, o Dr. Michael Hall Ph.D afirma que:
“Quando você é real – quando você libera sua autenticidade – a vida é muito mais fácil e muito mais divertida. Não há mais por que se esconder. Não há mais necessidade de acobertar e fingir. Agora você pode concentrar-se em seu verdadeiro e seu melhor eu. Então, você para de se comparar com os outros e foca em ser verdadeiro consigo mesmo e em relação aos seus reais potenciais de verdade, amor, justiça, beleza e tantos outros valores do ser”.
A gente trouxe um pouco de como realizamos nossos processos nos comentários para ilustrar como o nosso trabalho do Meta-Coaching e Neuro- Semântica são tão refinados para o desenvolvimento de uma liderança tão essencial e autêntica para a prosperidade de um negócio funcionar, com o objetivo de compartilhar um pouco dessa experiência, análises e reflexões no processo de aprendizado da comunidade e, principalmente, para o nosso próprio desenvolvimento e aprendizado contínuo, pois acreditamos que com as intervenções da Neuro- Semântica, é possível realizar um trabalho útil, efetivo, relevante e sustentável para o líder e para toda a organização.
Mas atenção! Não pense que com o trabalho da liderança autêntica “seus problemas acabaram”. Na verdade, pode ser que encaremos muitos desafios pela frente, pois como o próprio Michal Hall apresenta em seu livro sobre autenticidade:
“Existem muitos problemas que nos impedem de tornarmos reais (…) um deles: é mais fácil e rápido viver atrás de uma imagem do que ser real. E hoje, o ‘gerenciamento de imagem’ é um dos grandes substitutos da autenticidade. Nós nos escondemos atrás de personas. Nós nos definimos e ás vezes nos perdemos atrás de títulos, empregos, grupos em que somos associados, etc. Isso enfraquece os relacionamentos. Muitos relacionamentos não são – pessoas reais relacionando com pessoas reais. Em vez disso, são imagens se relacionando com imagens!”
Agora, para que o nosso “ponto de vista” compartilhado faça ainda mais sentido, queremos ouvir você também!
- Esse artigo fez sentido para você?
- Do que você toma consciência após a leitura do artigo?
- E quais as suas respostas para as perguntas apresentadas nele?
Estamos abertas para trocarmos ideias colaborativas visando o aprendizado, estudos e análises sobre essa jornada, que chamamos de “incrível” porque trata-se da descoberta dos significados da liderança através de um processo de desenvolvimento que o autoconhecimento promove, e isso pode gerar alguns insights fantásticos para que o líder seja assertivo em sua gestão, através de sua própria autenticidade!
Por isso, nossas considerações estão abertas para indagações e novas contribuições, porque acreditamos na descoberta de novos e relevantes significados, pois o tema é amplo e não se esgota, requerendo mentalidade de expansão e trocas colaborativas de ideias, percepções e experiências.
Nossos atendimentos de líderes, desejam um mosaico colorido de trocas e enriquecimentos mútuos, vamos evoluindo e nos permitindo novas descobertas, como se descortinássemos camadas de luz e de versões renovadas de nós mesmos.
“Se você tenta ser uma outra pessoa, por achar que é isso que as pessoas querem que você seja e faça, se transformará em um plagiador. Você nunca será uma estrela com essa mentalidade. Mas você pode ser uma estrela se seguir sua própria paixão.” Bill George
Abraços do Brasil,
Juliana Leal (NS Trainer e Meta-Coach) e Jacqueline Menezes (Meta-Coach)
Facilitadoras, palestrantes e consultoras estratégicas, com vasta experiência, nas áreas de gestão de pessoas, processos de mudança, desenvolvimento de líderes e equipes. Professoras e escritoras na área do desenvolvimento humano organizacional. Já ocuparam cargos de liderança em grandes empresas, e conhecem na prática as maravilhas e desafios que a liderança exige.